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Homo Consumens

Sou
O homem que não percebe seu poder.
O homem que quer a morte com lazer.
Transforma sem dor a terra, o mar, o céu.
O sangue sem cor do homem deus que.

Sou
O ser que criou desejo sem fim
o ser que lutou pra mutilar os seus.
Meu tempo surgiu de toda escravidão.
Sou o que sorriu e que nunca se importou.

Meus ancestrais
venham me ver
me acordem por favor
e nao me deixem cometer.

Meus ancestrais
venham me ver
me impeçam por favor
e nao me deixem cometer.

Sou
O homem que não percebe seu poder.
O homem que quer a morte com lazer.
Transforma sem dor a terra, o mar, o céu.
O sangue sem cor do homem deus que.

Meus ancestrais
venham me ver
me acordem por favor
e nao me deixem cometer.

Meus ancestrais
venham me ver
me impeçam por favor
e nao me deixem cometer.

Sou o que vai,
o que nao é,
o que nao cai.
O que ja foi
e o que jaz,
o que não sente
ou pensa mais.

Pois eu sou: Homo consumens

What have we done to each other?
What have we done to the world?

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